Por Rosinha Martins
Reeleito nesta quarta, 01 de fevereiro por 47 votos a 32, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a democracia está de pé, graças ao trabalho daqueles que abraçam o diálogo em detrimento ao confronto. "Os brasileiros precisam voltar a divergir civilizadamente, precisam reconhecer com absoluta sobriedade quando derrotados e precisam respeitar a autoridade das instituições públicas. Só há ordem se assim o fizerem. Só há patriotismo se assim o fizerem. Só há humanidade se assim o fizerem", afirmou.
Emocionado com o resultado em tempos difíceis, o presidente defendeu a busca da cooperação e a luta pela verdade. "Pacificação não significa se calar diante de atos golpistas. Pacificação é buscar cooperação. Pacificação é lutar pela verdade. Pacificação é abandonar o discurso de nós contra eles e entender que o Brasil é imenso e diverso, mas é um só. O Brasil é um só", enfatizou.
A vitória de Pacheco é também vitória para o governo de Lula (PT) e, ao mesmo tempo, dá um freio na polarização com a base aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso. Pacheco permanecerá no cargo pelos próximos 2 anos.
Mesmo contando com a base de Lula para reeleição, Marinho tinha suas expectativas ampliadas e seu apoio crescendo na casa, por infidelidades que reinavam no ambiente, segundo algumas fontes de notícias.
Além de receber o apoio do seu partido, PSD, impulsionaram seus votos o MDB, PT, PSB, PDT e Rede. O PL, PSDB PP e Republicanos optaram pelo bolsonarista Roberto Marinho.
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